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5 motivos para não perder “O Assassinato de Gianni Versace”

Estreia hoje (17) nos EUA e amanhã no Brasil a tão aguardada nova temporada de “American Crime Story: The Assassination of Gianni Versace” (“O Assassinato de Gianni Versace”, por aqui). Produzida e co-dirigida por Ryan Murphy (responsável por “Glee”, “American Horror Story” e “Feud”, dentre uma penca de outras séries), a história gira em torno do serial killer Andrew Cunanan (Darren Criss) e os crimes cometidos por ele nos anos 1990. No elenco, nomes de peso como Penélope Cruz, Ricky Martin, Edgar Ramírez, Finn Wittrock e por aí vai, em um roteiro dividido por nove episódios.

Abaixo, nós listamos 5 motivos pelos quais a série deve repetir o sucesso e a aclamção crítica da primeira temporada, “The People vs. O. J. Simpson”, que carregou para casa nove prêmios Emmy em 2017. Se liga:

Robbie Williams, Gianni Versace e Donatella Versace em 1996 (Foto: Reprodução)
Robbie Williams, Gianni Versace e Donatella Versace em 1996 (Foto: Reprodução)

1. O tema central da temporada é a homofobia norte-americana na década de 1990:

Apesar de boa parte dos teasers terem focado na família Versace e todo o glamour em volta desse nome, quem já assistiu à série garante que esse eixo da história é apenas uma parte menor da espinha dorsal: o preconceito. Gianni foi apenas uma das cinco vítimas de Andrew, que tinha um foco específico em homens mais velhos que eram abertamente gays. Uma das intenções principais do roteiro é mostrar como o FBI e a polícia negligenciaram os crimes por conta das vítimas serem homossexuais e como as próprias famílias dos assassinados tentaram encobertar as mortes para não serem expostas.

Outros temas que devem ser abordados são a política do “Don’t ask, don’t tell” que existia no exército norteamericano e a falta de direitos dos LGBTs, que na época eram proibidos de casar e adotar. E, além de mostrar como era a cena gay naquela década, uma das críticas ainda afirmou que a temporada “examina o peso psicológico de uma sociedade que obrigava os homens a ficarem no armário”.

Edgar Ramirez como Gianni Versace e Ricky Martin como Antonio D’Amico (Foto: Divulgação)

2. Penélope Cruz na TV e como Donatella Versace

A última vez que a vencedora do Oscar atuou na TV foi nos idos dos anos 1990, quando ainda estava no início de sua carreira meteórica. Mais do que isso, Penélope pegou para si o desafio de interpretar um dos nomes mais famosos no universo da moda, uma figura caricata e mundialmente famosa. Pelos teasers, dá para perceber que o tom de voz e o sotaque italiano da estilista foram imitados à perfeição por Cruz, cuja performance “exagerada” é exatamente o que espera-se de Donatella. Por sinal, a própria figura já aprovou a decisão do casting, afirmando que se alguém fosse interpretá-la, ela estava satisfeita de que esse alguém fosse Penélope Cruz.

Penélope Cruz como Donatella Versace em “American Crime Story: The Assassination of Gianni Versace” (Foto: Reprodução)

3. O orgasmo visual 

Você pode não curtir muito a forma como Ryan Murphy produz e dirige suas séries ou até mesmo não ser fã do tema em si. Mas vai ser impossível ignorar a qualidade da fotografia, do cenário e dos figurinos nessa temporada. Até porque estamos falando de uma das maiores grifes do mundo, famosa pela exuberância, pelo glamour e pelos looks icônicos. Por sinal, um dos promos (abaixo) já dá um gostinho do investimento que a produção fez nesse quesito:

4. A maior performance de Darren Criss

Se você lembra de Darren como o jovem fofinho e romântico de “Glee” ou até como o Harry Potter cantante dos teatros, prepare-se para mudar sua opinião sobre o ator. Um dos maiores consesos sobre a atual temporada é a de que o ator está irreconhecível na pele do personagem, transitando com maestria pelos estados emocionais de um psicopata que vai da doçura à completa insanidade em segundos.

Darren Criss como o serial killer Andrew Cunanan em “American Crime Story” (Foto: Divulgação)

5. Um dos momentos mais trágicos no mundo da moda 

Assim como aconteceu em sua primeira temporada, “American Crime Story” irá mostrar também o impacto cultural e social que a morte de Gianni Versace causou no universo fashion e no mundo popular. Portanto, não vai ser uma surpresa se virmos filmagens reais daquela época, como as entrevistas de Naomi Campbell aos prantos ou até o próprio funeral de Gianni, que teve as presenças de Elton John, Sting e até da Princesa Diana. Se hoje podemos ver celebridades nas primeiras filas de desfiles e em campanhas de moda é graças ao estilista, que começou essa tendência quando niguém arriscava algo do tipo. Então é bem capaz que Ryan mostre como alguns dos grandes nomes daquela época reagiram ao crime, o que nos dará uma ideia do que rolou de verdade nos bastidores do crime.

Princesa Diana e Elton John durante o velório de Gianni Versace (Foto: Reprodução)

“American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace” será exibido no Brasil pela FX, toda quinta-feira, às 23h.

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