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Liga de hóquei dos EUA recua e volta a permitir símbolos LGBT+ em partidas

Liga de Hóquei dos EUA proíbe uso de fita com as cores do arco-íris em partidas oficiais (Foto: Scott Audette | NHLI)

Liga de Hóquei dos EUA proíbe uso de fita com as cores do arco-íris em partidas oficiais (Foto: Scott Audette | NHLI)

A National Hockey League (NHL) recuou da decisão de banir itens com a bandeira LGBTQIA+ em partidas oficiais de hóquei nos Estados Unidos. Após a repercussão negativa, os dirigentes de uma das principais ligas esportivas do país liberaram o uso das chamadas Pride Tapes, fitas especiais usadas nos tacos para absorção de impacto com as cores do arco-íris.

A decisão inicial foi anunciada ainda no mês passado. Mas, após conversas com a Associação de Jogadores de Hóquei, a NHL divulgou um comunicado na última semana afirmando que os atletas “têm a opção de representar voluntariamente causas sociais com suas fitas adesivas durante a temporada”, que começou em outubro e seguirá até abril do próximo ano.

A justificativa dada anteriormente pelo diretor da entidade, Gary Bettman, foi de que o uso de símbolos e camisas com a bandeira LGBTQIA+ significava uma “distração” no hóquei.

A fala foi duramente rebatida por jogadores, como Scott Laughton do Philadelphia Flyers e Jon Merrill do Minessota Wild, e pela imprensa esportiva dos EUA.

“Ninguém quer ser uma distração para o time. Mas não consigo ver como distração alguém usar uma fita durante 15 minutos no aquecimento. Não faz sentido para mim”, disse Merrill.

O hóquei no gelo é o quinto esporte mais popular nos EUA, atrás apenas do futebol americano, basquete, futebol e beisebol, segundo dados do Statista Global Survey. A NHL é o quinto campeonato esportivo mais visto entre os estadunidenses, depois da NFL (futebol americano), NBA (basquete), MLB (beisebol) e MLS (futebol).

Em 2017, a NHL lançou a campanha “Hockey Is For Everyone”, que em português significa “Hóquei é para todos”, na qual buscava promover a diversidade e inclusão no esporte entre todos os gêneros, orientações sexuais, etnias e classes sociais. No entanto, além da polêmica das #PrideTapes, a liga segue como a única dos EUA que nunca teve um atleta abertamente LGBTQIA+ em ação.

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