Revista Híbrida
Esportes

Brasil é o país com mais atletas LGBT+ nas Paralimpíadas de Paris

Alana Maldonado é a atual campeã paralímpica de Judô (Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro)

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 começaram oficialmente nesta quarta-feira (28), com recorde de atletas LGBTQIA+. De acordo com o site Outsports, são 38 pessoas da comunidade em competições, superando os 36 de Tóquio 2021 e os 12 da Rio 2016, quando o levantamento foi feito pela primeira vez.

Os números levam em consideração todos os atletas que já tenham se declarado publicamente como lésbica, gay, bissexual, transexual ou queer. Dos 14 países representados pelo Time LGBTQIA+, o Brasil lidera com 8 atletas, superando países como a Grã-Bretanha, que tem 7 representantes LGBTQIA+; os Estados Unidos, com 5; e a Austrália, com 4.

Os brasileiros LGBTQIA+ são Alana Maldonado, do Judô; Mateus Assis, do Levantamento de Peso; Debora Menezes; do Taekwondo; Jardênia Felix, do Atletismo; Suzana Nahirnei, do Arremesso de Peso e Lançamento de Dardo; e o trio Mari Gesteira, Patricia Pereira dos Santos e Edênia Garcia, da Natação.

Edênia Garcia é uma das atletas LGBTQIA+ nas Paralimpíadas (Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro)
Edênia Garcia é uma das atletas LGBTQIA+ nas Paralimpíadas (Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro)

“Como alguém que é LGBTQIA+ e vive com uma deficiência, eu sou muito mais que um símbolo de superação. Meu desejo é que as pessoas me vejam como uma mulher perseguindo seus objetivos, metas e sonhos, onde a deficiência é apenas parte de quem eu sou, não a totalidade da minha identidade”, disse Edênia ao Historica.

As Paralimpíadas de Paris 2024 acontecem entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro e contará com 4.400 atletas, sendo 1.983 mulheres – um recorde de representatividade feminina em 17 edições. Serão disputadas 22 modalidades esportivas, como Vôlei Sentado, Bocha e Futebol de Cegos.

Notícias relacionadas

Ralf Schumacher, ex-piloto, assume relacionamento LGBTQIA+

Revista Híbrida
4 meses atrás

Time dos EUA abandona partida após jogador sofrer ataque homofóbico

João Ker
4 anos atrás

Na Austrália, Lexi Rodgers é banida do basquete por ser atleta trans

Livia Muniz
2 anos atrás
Sair da versão mobile