Madison Cawthorn, deputado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, teve um vídeo vazado nesta semana onde aparece deitado nu ao lado de outro homem. Divulgado no site FireMadison.com pelo comitê político de oposição American Muckrakers, o corte de 28 segundos causou alarde no meio conservador do País, levando, inclusive, outros integrantes do Partido Republicano – do qual Cawthorn faz parte – a romperem vínculos com ele.
“Muitos republicanos acreditam que ele é uma vergonha por conta das coisas que tem dito e que tem feito. E eu sou um deles”, disse o ex-senador estadual Jim Davis.
O principal motivo do alarde, para além da divulgação de um vídeo íntimo de um parlamentar, é o de que Cawthorn é abertamente defensor de pautas anti-LGBTI+ no Congresso norte-americano. Apoiado por Donald Trump em 2020, o jovem de 26 anos já se manifestou contrário ao casamento entre pessoas do mesmo gênero, enquanto endossava posições favoráveis à “família cristã e tradicional”.
Nesta quinta-feira (5), ele utilizou as redes sociais para se justificar sobre o material vazado. “Um novo golpe contra mim acabou de cair. Anos atrás, neste vídeo, eu estava sendo grosseiro com um amigo, tentando ser engraçado. Estávamos agindo como tolos e brincando. É isso”, escreveu.
No entanto, esse não foi o único escândalo recente relacionado ao congressista: no mês passado, fotos de Cawthron em uma festa, trajando roupas íntimas femininas, foram divulgadas pelo site POLITICO. Pouco depois, foi a vez de o Daily Mail postar um vídeo sugestivo onde o parlamentar aparece com o amigo Stephen Smith num carro. “Eu sinto paixão e desejo e gostaria de ter um corpo nu nas minhas mãos”, diz a Smith, que o massageia na virilha.
As eleições primárias da Carolina do Norte acontecem no próximo dia 17. Segundo uma pesquisa com margem de erro de 4,9%, realizada pela Republican GOPAC Election, a liderança de Cawthorn, que se mantinha em 49% em março, caiu para 38% no final de abril.