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Grindr é banido da China por falta de transparência nas informações

Grindr é banido da China às vésperas da Olímpiada de Inverno (Foto: Leon Neal/Getty Images)

Grindr é banido da China às vésperas da Olímpiada de Inverno (Foto: Leon Neal/Getty Images)

O Grindr, aplicativo de relacionamentos famoso entre o meio gay, foi removido da App Store (Apple) e de várias plataformas Android na China desde a quinta-feira passada (27). De acordo com a Bloomberg, o aplicativo foi banido do País devido às dificuldades impostas pela nova Lei Nacional de Privacidade de Dados, que regula conteúdos e serviços considerados ilegais e inapropriados na internet chinesa.

A iniciativa coincide com a chegada do Ano Novo Lunar e das Olímpiadas de Inverno, que começa nesta sexta-feira (4) em Pequim, capital. A coincidência entre a remoção do aplicativo e a proximidade da realização do evento levantou questionamentos se o sumiço do Grindr foi incentivado por homofobia ou pela renovação da lei no último dia 25.

Na China, a homossexualidade foi descriminalizada 1997 e deixou de ser considerada uma doença mental em 2001. No entanto, o casamento entre pessoas do mesmo gênero permanece proibido.

Além disso, uma pesquisa realizada em Junho do ano passado pelas organizações Fight for the Future (Estados Unidos) e GreatFire (China), descobriu que a Apple tem permitido a censura de conteúdos LGBTI+ em 152 App Stores ao redor do mundo. A China é o segundo País com mais conteúdo indisponível (com 27 apps banidos), perdendo apenas para a Arábia Saudita (28).

Ainda assim, outros dois aplicativos de relacionamento LGBTI+ criados na China (Blued e Aloha) permanecem disponíveis no País.

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