No próximo fim de semana, o fotógrafo e colunista da Híbrida Pedro Stephan vai se apresentar na 20ª edição do Festival Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro (FotoRio) com a exposição visual “Baixa Tecnologia”, que inclui registros feitos há mais de 10 anos sobre artistas performáticos das cenas alternativas LGBTQIA+ carioca e paulista.
As imagens, com cores explodindo e imagens distorcidas que acabaram por representar de uma maneira expressionista a realidade, vêm carregadas de emoção e traduzem com calor os acontecimentos de uma cena já extinta no Rio e em São Paulo.
Antes exibido no Museu da Diversidade, na Mostra Diversa, o acervo é cheio de distorções, feito a partir de uma câmera de celular muito antiga, de 1 megapixel, com uma tecnologia precária e totalmente ultrapassada, segundo o próprio artista.
A “baixa qualidade”, inclusive, é a própria intenção: demonstrar como a alta tecnologia não é um bem supremo e que é sim possível fazer uma boa foto com uma câmera rudimentar, já que são as imagens que nem sequer conseguimos decifrar que mais mexem com nossa imaginação, explica o fotógrafo.
Pedro Stephan está há décadas ajudando a moldar o imaginário brasileiro sobre a cultura LGBTQIA+ e colaborou através dos anos com os principais veículos voltados para a comunidade, sempre com o olhar atento para as particularidades que tornam o movimento tão singular no País.
“Baixa Tecnologia” será inaugurada no próximo sábado (11), a partir das 16h, no Tropigalpão da Rua Benjamin Constant, no bairro da Glória, zona sul do Rio de Janeiro.
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