A Polícia Civil do Paraná divulgou no último domingo (16) uma galeria de fotos do rapaz suspeito de ter roubado e matado pelo menos três rapazes gays na região Sul do País. Em nota, a PCPR afirma que José Tiago Correia Sokora é o principal suspeito em três assassinatos e ainda teria tentado matar uma quarta vítima.
De acordo com as investigações, Soroka encontrava as vítimas através de aplicativos de relacionamento, por onde marcava os encontros. Ao chegar no local, ele estrangulava as vítimas e depois as cobria com uma coberta.
A princípio, a Polícia trabalhou com a hipótese de homicídio, “porém foram identificados pertences subtraídos dos locais”. Agora, o suspeito é alvo de três mandados de prisão por latrocínio, quando há morte e roubo. De acordo com a PCPR, todas as vítimas do rapaz eram homens gays que moravam sozinhos.
Os crimes de Sokora foram cometidos em menos de um mês, entre 16 de abril e 4 de maio. A primeira vítima identificada pela polícia foi Robson Olivino Paim, professor de Geografia na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) morto no município de Abelardo da Luz, em Santa Catarina.
As outras duas vítimas fatais de Sokora, o enfermeiro David Júnior Alves Levisio e Marco Vinício Bozzana da Fonseca, estudante de Medicina, foram assassinadas em Curitiba, capital do Paraná. Um quarto rapaz, que não foi identificado, conseguiu escapar da tentativa de assassinato em 11 de maio, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. De acordo com a polícia, ele “conseguiu resistir ao ataque, mas teve alguns bens subtraídos”.
Nas últimas semanas, o caso ficou conhecido na internet como “o serial killer de Curitiba”, mas o termo não foi utilizado pela Polícia. Até o momento, Sokoro também não é investigado pela morte de Lindolfo Kosmalski, militante do Movimento Sem Tera de de 25 anos, que foi encontrado carbonizado no sábado, 1º de maio. As investigações continuam em andamento.
Denúncias
A PCPR solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque-Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.