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Serial killer de Curitiba é preso e diz que “gosta de matar”: “Sou como o Coringa”

José Tiago Correia Sokora, o "serial killer de Curitiba", foi preso em maio de 2021 pela Polícia Civil do Paraná (Foto: Divulgação)

Apontado como o “serial killer” responsável pela morte de três homens gays no Sul, José Tiago Correia Sokora, de 33 anos, foi encontrado e preso na manhã deste sábado (29) pela Polícia Civil do Paraná, em operação no bairro Capão Rosa, em Curitiba.

De acordo com a PCPR, Sokora é responsável pelas mortes de David Júnior Alves Levisio e Marco Vinício Bozzana da Fonseca, assassinados na capital paranaense em 27 de abril e 4 de maio. Ele também é o principal suspeito do latrocínio do professor universitário Robson Olivino Paim, em Abelardo da Luz, Santa Catarina, no dia 16 de abril.

Uma quarta vítima de Curitiba conseguiu escapar com vida, mas ainda assim “teve bens subtraídos” no último dia 11, segundo nota da PCPR. De acordo com o jornal Fala Brasil, da Record, ele teria detalhado o modus operandi de Sokora em depoimento, que antes de fugir da casa do rapaz declarou: “Eu sou o serial killer da TV. Eu sou como o Coringa, eu gosto de matar”, em alusão ao vilão do Batman.

De acordo com a PCPR, uma quarta vítima de José Tiago Correia Soroka, conhecido como o "serial killer de Curitiba", conseguiu fugir antes de ser estrangulada pelo rapaz (Foto: Divulgação | PCPR)
De acordo com a PCPR, uma quarta vítima de José Tiago Correia Soroka, conhecido como o “serial killer de Curitiba”, conseguiu fugir antes de ser estrangulada pelo rapaz (Foto: Divulgação | PCPR)

Representantes da PCPR afirmam que Sokora marcava os encontros por aplicativos de relacionamento e, ao chegar no local, já imobilizava as vítimas com uma mata-leão e depois as sufocava com uma coberta ou com o travesseiro. Eles também dizem que o suspeito enviava fotos e vídeos, mas não chegou a praticar atos sexuais com nenhum dos quatro rapazes que se identificaram, e que ele roubava celulares e computadores como uma forma de dificultar a sua identificação.

Outras duas pessoas que já haviam se encontrado com Sokora antes dos assassinatos foram à PCPR prestar depoimento. As investigações também tiveram apoio da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), onde estava uma das vítimas.

Sokora ficou conhecido na internet como “o serial killer de Curitiba”, mas o termo não foi utilizado pela Polícia. A especulação de que ele seria um assassino em série se deve ao curto espaço de tempo em que teria cometido os crimes e a forma similar com que encontrou e matou as vítimas.

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