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Na Uganda, médico espanca paciente ao descobrir que ela é lésbica

Vítima de agressão em hospital da Uganda; ao lado, avaliação médica das lesões após agressão (Foto: Reprodução)

Vítima de agressão em hospital da Uganda; ao lado, avaliação médica das lesões após agressão (Foto: Reprodução)

Apesar de ter desistido oficialmente da lei que prevê o assassinato de LGBTs para quem for condenado por praticar “sexo desnaturado”, a Uganda ainda está longe de ser um país seguro para essa comunidade. De acordo com informações de ONGs da região, uma mulher foi brutalmente espancada com uma barra de ferro pelo próprio médico, após ele ter descoberto que ela é lésbica.

Na avaliação médica feita após o ataque, é possível ver que a mulher, cuja identidade foi mantida em sigilo para preservar sua segurança, sofreu fraturas no crânio e teve o braço deslocado pela agressão. Ainda de acordo com seu depoimento, ela teria sido expulsa do hospital em que estava sendo consultada em Kampala, capital do país.

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Em depoimento prestado à Delegacia de Polícia de Kabalagala, a vítima contou que tinha procurado o médico para uma consulta oftalmológica no Hospital Geral Mukwaya, após ele ter sido indicado por uma amiga. Quando descobriu que a amiga em questão era sua filha, que também também lésbica, o Dr. Mukwaya, dono do hospital, então pediu uma barra de ferro ao segurança, com a qual agrediu a paciente na cabeça, braços, pernas e costas, e quebrou seu celular.

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O caso está sendo investigado pela polícia local e, no domingo, a ministra da Saúde, Dra. Jane Ruth Aceng, afirmou que episódios de discriminação contra a população LGBT em espaços públicos de saúde deveriam ser registrados. Ela ofereceu seu número de celular pessoal e reforçou que acompanharia o desenvolvimento da vítima.

Procurado pela 76Crimes, o Dr. Mukwaya ainda não se pronunciou sobre o caso.

 

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