Apesar da diminuição de números absolutos no assassinato de travestis e transexuais, o Brasil se manteve em 2019 como o país que mais mata a população trans no mundo, de acordo com novo boletim divulgado nesta quarta (29), Dia da Visibilidade Trans, pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra). Ao todo, foram registrados 124 assassinatos no ano passado – 24% a menos que os 163 de 2018.
O boletim será lançado oficialmente nesta noite, em Brasília, além de disponibilizado na íntegra através do site da Antra. Nele, há ainda a divisão de casos por estados, em que São Paulo lidera o ranking e sobe de 3º para o 1º lugar, com 21 assassinatos. Em 2018, o topo pertencia ao Rio de Janeiro que, no ano passado, registrou apenas 7 assassinatos e desceu para a 5ª posição.
Em suas redes sociais, a entidade já afirmou que comparando o período de 1º a 24 de janeiro de 2020 com o mesmo intervalo no ano passado, houve um aumento de 5 para 14 casos. O número representa um crescimento de 180%.
Nota: o artigo será atualizado após a distribuição online do boletim pela Antra.