Guia do streaming: as melhores séries LGBTQIA+ de 2024

Filmes, séries, novelas e outras produções audiovisuais centradas em narrativas e personagens LGBTQIA+ têm ganhado mais força e espaço na indústria do entretenimento ao longo dos últimos anos. Nessa nova era de ouro da televisão e do streaming, o ano de 2024 continua firme e forte na recente tradição de recrutar membros da própria comunidade para contarem histórias autorais e originais de romance, comédia, drama, terror etc.

Com o fim da greve dos roteiristas de Hollywood, no ano passado , séries que estavam travadas finalmente ganharam datas de lançamento para suas temporadas – algumas, infelizmente, derradeiras (Young Royals, Elite). Outras, como a mais recente temporada de American Horror Story, Delicate, deixaram a peteca cair no meio do caminho. Pelo lado bom, o mercado brasileiro se manteve em algum nível aquecido, com produções originais da Globoplay e do (HBO) Max saindo do forno.

Aqui, a Híbrida apresenta uma lista com as melhores séries LGBTQIA+ lançadas na TV e/ou no streaming em 2024 para você assistir. Aproveita e confira abaixo as nossas indicações dos anos anteriores

• Os melhores momentos LGBT+ da TV  e do streaming em 2023
• As melhores séries LGBT+ de 2022
• As melhores séries LGBT+ de 2021
• As melhores séries LGBT+ de 2020

Guia das melhores séries LGBTQIA+ em 2024

• “Feud: Capote vs The Swans”

Depois de uma primeira temporada irretocável, Feud, a antologia de tretas reais chega à sua aguardada segunda temporada, contando em oito episódios deliciosos a guerra fria travada entre oe scritor Truman Capote e as socialites que ele mesmo batizou de Os Cisnes (The Swans).

Com performances brilhantes, design de produção que reproduz nos mínimos detalhes o glamour dos anos 1970/80 e Gus Van Sant assinando a produção executiva e felizmente a direção da maioria dos episódios,  a segunda temporada de Feud é o melhor lançamento da máquina Ryan Murphy este ano.

Capote é vivido de maneira irritante e compassionada por Tom Hollander, enquanto Naomi Watts hipnotiza a audiência toda vez que encarna o melodrama posudo de Babe Paley. O elenco de apoio ainda tem performances comoventes e excepcionais de Chloe Sevigny (C. Z. Guest), Demi Moore (Ann Wodward), Diane Lane (Slim Keith) e Calista Flockheart (Lee Radziwill). Disponível no Starplus.

• “True Detective – Terra Noturna” (HBO Max)

A quarta temporada da série premiada traz a icônica Jodie Foster no papel de Liz Danvers e Kali Reis como Evangeline Navarro. As duas detetives mergulham na investigação da morte de cientistas da estação de pesquisas Tsalal, que são encontrados em um bloco de gelo no meio do Alasca.

A história se passa na fictícia cidade de Ennis, durante a longa noite de inverno, quando os dias são completamente escuros, sem a incidência da luz solar – por isso, o subtítulo “Terra Noturna”. A temporada faz referências à cultura dos povos nativos norte-americanos, à luta pela preservação do meio ambiente e flerta com o sobrenatural.

Apesar de os personagens principais não serem abertamente LGBTQIA+, é exatamente Jodie Foster, ela mesma um ícone lésbico, que acaba no centro de uma narrativa sobre o tema. Terra Noturna teve seis episódios, todos lançados nos primeiros meses do ano, e recebeu 92% de avaliações positivas no Rotten Tomatoes. A temporada inteira já está disponível para assinantes do (HBO) Max.

• “Mary & George” (Globoplay)

Mary & George, série limitada estrelada por Julianne Moore, Nicholas Galitzine (Vermelho, Branco e Sangue Azul) e Tony Curran, promete unir a comunidade LGBTQIA+ e os fãs dos dramas de época com muita audácia e cenas que não poupam sensualidade. Com uma aprovação de 96% dos críticos no Rotten Tomatoes, a série finalmente chega ao streaming brasileiro no dia 4 de setembro, quando entra no catálogo da Globoplay.

A trama é baseada no livro de não-ficção The King’s Assassin: The Fatal Affair of George Villiers and James I  (“O Assassino do Rei: O Affair Fatal de George Villiers e James I”, em tradução livre), de Benjamin Woolley, que relata a ambição de Mary Villiers (Moore), a condessa de Buckingham, e de seu filho George Villiers (Galitzine) na tentativa de seduzir o rei James I (Curran) e conquistar a Corte da Inglaterra.

• “As Five” (Globoplay)

A jornada das cinco amigas começou em 2018 com Malhação – Viva a Diferença e virou uma das séries mais queridas do Globoplay. Em sua terceira e última temporada, As Five retorna com as protagonistas Keyla (Gabriela Medvedovski), Tina (Ana Hikari), Ellen (Heslaine Vieira), Lica (Manoela Aliperti) e Benê (Daphne Bozaski) vivendo os desafios da vida adulta.

Nesta temporada final, são abordados temas profundos como o alcoolismo e o racismo, além dos conflitos pessoais e amorosos. Em oito episódios, a série mostra o amadurecimento das personagens para dar um ponto final à história. As Five já está disponível para assinantes do Globoplay.

• “Young Royals” (Netflix)

Depois de três temporadas, Young Royals chegou ao fim na Netflix. A série conta a história do príncipe herdeiro sueco Wilhelm (Edvin Ryding), que, quando chega ao internato Hillerska, apaixona-se pelo plebeu bolsista Simon (Omar Rudberg).

De cara, o romance vivido pelo casal protagonista conquistou o coração do público e fez a série sueca explodir de audiência no mundo inteiro. Young Royals ainda vai além do romance teen LGBTQIA+ e aborda temas como a imigração, o embate de classes sociais e estruturas políticas. Está disponível na Netflix.

• “The New Look” (AppleTV+)

A minissérie de 10 episódios mergulha no universo da alta-costura e é baseada na história real do estilista Christian Dior e de seus contemporâneos Pierre Balmain, Globoplay Coco Chanel e Cristóbal Balenciaga.

Em meio aos horrores da Segunda Guerra, a série mostra a relação de Chanel com o nazismo e a resistência de Dior e sua irmã Catherine como um dos pontos de rivalidade entre os dois.

Além de Ben Mendelsohn no papel de protagonista, The New Look traz um elenco estelar com Juliette Binoche (Chanel), Maisie Williams (Catherine Dior), Thomas Poitevin (Balmain), Nuno Lopes (Balenciaga) e John Malkovich (Lucien Lelong). Está disponível para assinantes da Apple TV+.

• “Da Ponte Pra Lá” (Max)

Transitando por dois extremos da cidade de São Paulo, Da Ponte Pra Lá é uma série Max Original, produzida pela Floresta. A história gira em torno de Ícaro, jovem trans da periferia que entra na alta sociedade paulista ao conseguir uma bolsa de estudo em um renomado colégio. Quando Ícaro morre, sua melhor amiga vai atrás da verdade: foi um acidente ou assassinato?

Da Ponte Pra Lá traz Globoplay Gabz, João Guilherme e Victor Liam como protagonistas dessa série de 7 episódios, além de nomes consagrados como Marcello Antony e Virginia Cavendish. Com o foco no público jovem, a história é levemente inspirada no sucesso de Euphoria, também da HBO. Os primeiros três episódios serão lançados no dia 4 de abril.

• “Ripley” (Netflix)

A nova série da Netflix traz o queridinho do momento, Andrew Scott, no papel do protagonista Tom Ripley, um trambiqueiro na Nova York dos anos 60 que é contratado para um trabalho na Itália, mas acaba preso em uma teia de trapaças, fraudes e assassinatos. 

Baseada no romance de Patricia Highsmith, Ripley traz um elenco poderoso, com nomes como Dakota Fanning, Johnny Flynn, John Malkovich e Ann Cusack. A série estreia dia 4 de abril no streaming da Netflix.

• “Justiça 2” (Globoplay)

A segunda temporada da série antológica escrita por Manuela Dias (Amor de Mãe) traz quatro novas histórias que se cruzam ao decorrer dos episódios.

Os personagens Balthazar (Juan Paiva), Jayme (Murilo Benício), Geíza (Belize Pombal) e Milena (Nanda Costa) são presos no mesmo dia por crimes diferentes, e passam sete anos na cadeia. Inocentes ou não, cada um vai em busca de sua própria justiça após cumprirem pena.
Uma das tramas mais aguardadas de Justiça 2 é a da personagem de Nanda Costa, que fará par romântico com Paolla Oliveira, no papel de Jordana.

Se a primeira temporada foi um sucesso na TV aberta, a segunda promete ser uma das apostas do ano na Globoplay, onde chega com exclusividade em 11 de abril.

• “Entrevista Com o Vampiro” (Prime Video)

Baseada no clássico literário de Anne Rice, Entrevista Com o Vampiro terá sua 2ª temporada lançada ainda este ano. Na série produzida pela AMC, o vampiro Louis (Jacob Anderson) narra ao jornalista Daniel Molloy (Eric Bogosian) sua vida ao lado de Lestat (Sam Reid), vivendo na Nova Orleans do início do século XX.

As cenas quentes entre os protagonistas fizeram sucesso na primeira temporada, e os novos episodios prometem trazer mais sangue e sexo. O novo ciclo de Entrevista Com o Vampiro será lançada dia 12 de maio, apenas nos EUA, por enquanto. No Brasil, o Prime Video anunciou a adição da primeira temporada ao streaming, mas ainda não confirmou a chegada da segunda parte.

• “House of the Dragon” (HBO)

A guerra mais sangrenta de Westeros está para começar. Depois de muita espera, a segunda temporada de House of the Dragon chega à Max a partir do dia 16 de junho.
Os novos episódios vão mostrar o início da Dança dos Dragões, como ficou conhecida a disputa pelo trono entre Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) e seu irmão Aegon (Tom Glynn-Carney).

Estrela da série, Emma D’Arcy assumiu o papel de Rhaenyra no 6º episódio da primeira temporada, e agora segue na função de protagonista até o final. Nascida em Londres, Emma se declara como pessoa não-binária e criticou o Globo de Ouro pela indicação na categoria de Melhor Atriz em 2023.

Baseada na obra de George R.R. Martin, House Of The Dragon ganhou dois trailers especiais, um mostrando o lado dos Pretos, a favor de Rhaenyra; e outros para os Verdes, a favor de Aegon. É fogo e sangue!

• “Becoming Karl Lagerfeld” (Disney+)

A série biográfica de Karl Lagerfeld mostra a ascensão do estilista alemão no início dos anos 1970 e promete levar os espectadores ao glamour do mundo da moda. Protagonizada por Daniel Brühl, a produção francesa vai trazer outras figuras icônicas que conviveram com o estilista, como Yves Saint Laurent (Arnauld Valois) e Andy Warhol (Paul Spera).

Apesar de ser reconhecido como um dos maiores designers de moda de todos os tempos, com passagens por Fendi  e Chanel, Lagerfeld é uma figura controversa, criticada por feministas, ambientalistas e muçulmanos. Se a série vai mostrar os dois lados do artista? Só assistindo para saber.

Becoming Karl Lagerfeld estreia dia 7 de junho na Hulu, e poderá ser vista no Brasil pelo streaming da Disney+.

• “The Umbrella Academy” (Netflix)

Outro sucesso da Netflix teve sua última temporada confirmada para 2024. Adaptação da graphic novel de Gérard Way, vocalista do My Chemical Romance, The Umbrella Academy conta a história de sete irmãos, super-heróis desajustados, que se reencontram após a morte do pai adotivo.

No elenco, estão Elliot Page, Tom Hopper, David Castañeda, Emmy Raver-Lampman, Robert Sheehan e Aidan Galagher como protagonistas. A série é uma das mais assistidas da plataforma e aborda temas como racismo, brutalidade policial, transição de gênero e religião.

Com seis episódios, a última temporada de The Umbrella Academy será lançada pela Netflix no dia 8 de agosto.

• “Elite” (Netflix)

Um dos maiores sucessos de público da Netflix, Elite chega à sua oitava temporada, que vai encerrar a trama iniciada em 2018. A série espanhola mostra um grupo de jovens privilegiados de um dos colégios mais renomados de Madri.

Com cenas carregadas de mistério, ostentação, desejo e muita luxúria, Elite promete entregar uma temporada final com o retorno de personagens originais como Nadia (Mina El Hammani) e Omar (Omar Ayuso).

Além disso, o brasileiro André Lamoglia, que interpreta Ivan, está confirmado. Ainda não foi divulgado se Anitta, que fez uma participação na 7ª temporada como Jéssica, volta para os episódios finais. A última temporada de Elite chega à Netflix em setembro.

• “Heartstopper” (Netflix)

O fenômeno Heartstopper volta ainda este ano para sua 3ª temporada na Netflix. A série conta a história de amor de Charlie (Joe Locke) e Nick (Kit Connor), em uma versão LGBTQ+ do garoto popular que se apaixona pelo nerd inseguro.

Nos novos episódios, os produtores devem abordar a questão da saúde mental, enquanto amadurecem o relacionamento de Charlie e Nick, tanto no viés sexual quanto no emocional.

Heartstopper é baseada nos quadrinhos de Alice Oseman e sua nova temporada será lançada pela Netflix no dia 3 de outubro, e ganhou um teaser com um cena muito fofa dos protagonistas ao som de “Birds of a Feather”, música inédita do novo álbum de Billie Eilish.

• “Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente” (Max)

Baseada em fatos reais, a nova minissérie brasileira da HBO Max conta como comissários de bordo contrabandeavam o antirretroviral AZT para o Brasil em plena epidemia de Aids/HIV nos anos 1980, numa época em que a medicação ainda não estava disponível no país.

Protagonizada por Johnny Massaro, Bruna Linzmeyer e Ícaro Silva, Máscaras de Oxigênio promete mostrar o glamour da aviação brasileira e também a cena LGBTQIA+ do Rio de Janeiro naquela época.

A Híbrida acompanhou de pertinho as gravações da série em um dos pontos mais icônicos da noite carioca: a Lapa. A HBO ainda não definiu a data de estreia, mas Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente estreia ainda em 2024.

• “Agatha Desde Sempre” (Disney+)

Lançada em setembro no catálogo do Disney+, Agatha Desde Sempre (Agatha All Along) chegou ao fim dos seus 9 episódios como um dos maiores acertos televisivos do Marvel Cinematic Universe, recebendo o selo de aprovação da crítica e do público. Mais do que isso, a série derivada de Wandavision (2021) e estrelada por Kathryn Hahn já pode ser considerada também o produto mais queer de todo o MCU.

Com um elenco de bruxas que ainda inclui Patti LuPone como uma bruxa cantante e vidente; Joe Locke, metade do casal queridinho de Heartstopper; e a incomparável Aubrey Plaza, a série trouxe uma alegoria de inclusão e diversidade que superou tanto as expectativas quanto todas os lançamentos anteriores do MCU, nas telonas e nas telinhas. De beijos apaixonados a detalhes da cenografia até figurinos inspirados na arte drag, Agatha Desde Sempre se consagrou como uma história comovente, que cativa o público com relações e personagens reais e complexas por baixo dos muitos efeitos especiais. Saiba mais aqui.

• “Monstos: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais” (Netflix)

Depois do serial killer Jeffrey Dahmer, a segunda história da antologia de crimes reais desenvolvida por Ryan Murphy é focada nos irmãos Lyle e Erik Menendez, condenados pelo assassinato dos pais, em 1989.  Estrelada pelos ótimos estreantes Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch nos papeis principais, a série ainda traz Chloë Sevigny e Javier Bardem para recontar o caso que chocou os EUA no século passado.

Apesar de ter sido um sucesso instantâneo no catálogo da Netflix, Irmãos Menendez sofreu do mesmo mal que sua antecessora e foi duramente criticada por erotizar seus protagonistas e sugerir que Lyle e Erik, ambos vítimas de abuso sexual do próprio pai, mantinham uma relação incestuosa na época do crime. Ainda assim, a série se destaca entre a enxurrada de produções true crime dos últimos anos, principalmente no 5º episódio, onde a direção de Ian Brennan deixa a câmera parada no rosto de Koch por quase 40 minutos, enquanto o ator entrega um monólogo de tirar o fôlego.

• “Grotesquerie” (Starplus/Disney+)

Outra canetada de Ryan Murphy, Grotesquerie é uma mistura de thriller e terror que finalmente dá a chance de Niecy Nash-Betts brilhar. Após conquistar o Emmy de Atriz Coadjuvante por sua participação rápida e marcante em Monster: Jeffrey Dahmer, a veterana agora volta como a detetive Lois Tryon, uma alcólatra brlhante que tenta capturar o serial killer por trás dos assassinatos bárbaros que começam a surgir em sua cidade.

A série é uma das produções mais peculiares do império televisivo de Ryan Murphy, com cenas, histórias, situações e personagens que extrapolam o absurdo. Mas, como não poderia ser diferente nas produções de Murphy, Grotesquerie também tem uma boa dose de homoerotismo, concentrado na figura (e corpo) do padre Charlie, vivido pelo novo queridinho Nicholas Alexander Chavez.

• “Bebê Rena” (Netflix)

Uma das produções mais comentadas do ano, Bebê Rena conta a história “real” de como Donny (Richard Gadd) se tornou vítima de Martha (Jessica Gunning), uma stalker e assediadora cuja obsessão chega a dar medo. Escrita, dirigida e estrelada pelo próprio Gadd, a minissérie varreu os principais prêmios da TV e conquistou a simpatia do público com uma história original e complexa.

Mas além do embate central, a forma como o criador aborda de forma sensível e crua temas como abuso sexual e a evolução de seu relacionamento com Teri (Nava Mau) também merecem destaque. A vulnerabilidade que ele entrega ao admitir a fragilidade de sua masculinidade por ter medo de se relacionar com uma mulher transexual é uma narrativa não só real, como também necessária.

• “Hacks” (Max)

Merecidamente uma das comédias mais celebradas dos últimos anos, Hacks chegou à sua 3ª temporada provando que ainda tem fôlego para ir muito mais longe. Vivendo agora um novo pico de sucesso na carreira, a comediante Deborah Vance, vivida pela incrível Jean Smart, tenta equilibrar os novos desafios profissionais com a falta que não admite sentir da pupila Ava Daniel (Hannah Einbider).

O desenvolvimento da relação entre elas é uma aula de roteiro, mostrando a complexidade de uma dinâmica que envolve admiração, carinho, ressentimento, confiança e decepção quase simultaneamente. O maior trunfo da série, entretanto, é como ela consegue abordar esses e muitos outros temas “pesados” com leveza e humor que tornam impossível não rir alto a cada novo episódio.

• “Os Quatro da Candelária” (Netflix)

Criada por Luis Lomenha, Os Quatro da Candelária é baseada na história real e chocante da chacina cometida por milicianos no centro do Rio de Janeiro, em 1993. A minisérie acompanha os personagens fictícios Jesus (Andrei Marques), Douglas (Samuel Silva), Sete (Patrick Congo) e Pipoca (Wendy Queiroz), meninos em situação de rua que tentam sobreviver durante as 36 horas anteriores ao crime.

Uma das principais apostas nacionais da Netflix para este ano, a minissérie traz a participação especial de Bruno Gagliasso como Jorge, um homem casado que acaba se relacionando com Sete. Juntos, eles protagonizam uma das cenas de sexo mais comentadas do ano.

• “Penny Dreadful” (Paramount+)

Essa não é exatamente uma novidade em nossa lista, já que a série terminou em 2016 após três temporadas. Mas é que Penny Dreadful volta ao catálogo de um streaming brasileiro depois de anos indisponível. Todos os episódios podem ser vistos agora no Paramount +. 

Penny Dreadful traz o explorador Sir Malcolm Murray, o pistoleiro americano Ethan Chandler, o cientista Victor Frankenstein e a médium Vanessa Ives unidos para combater ameaças sobrenaturais na Londres vitoriana. Cheia de mistério e sensualidade, esse thriller é protagonizado por Timothy Dalton, Josh Hartnett e a musa Eva Green.