Revista Híbrida
Cinema & TV

Guia do Streaming 2022: Melhores séries LGBTI+ para assistir online

A releitura de "Queer As Folk", o fenômeno "Hacks" e a comédia "Uncoupled" estão entre as melhores séries LGBTI+ lançadas em 2022 (Fotos: Divulgação)

A releitura de "Queer As Folk", o fenômeno "Hacks" e a comédia "Uncoupled" estão entre as melhores séries LGBTI+ lançadas em 2022 (Fotos: Divulgação)

Em mais uma edição do nosso já tradicional Guia de Séries no streaming, selecionamos os melhores títulos com temáticas e personagens LGBTI+ para você assistir online nos catálogos da Netflix, HBO Max, Prime Video, Globoplay, Starzplay e Paramount, com foco nos principais lançamentos de 2022.

Se você perdeu nossas outras listinhas com dicas preciosas do que assistir, é só clicas em algum dos links abaixo:

“It’s a Sin” (HBO Max)

Lançada no ano passado, a britânica It’s a Sin foi criada por Russell T. Davis, a mente original por trás da antológica Queer As Folk, e hoje parece mais atual do que nunca à medida que o mundo lida com uma nova doença inicialmente predominante entre a comunidade LGBTI+. No caso de It’s a Sin, vimos como a chegada da Aids impacta de forma diferente e gradual a vida de três protagonistas gays com histórias e estilos de vida diferentes entre si, mas unidos pelo sentimento de culpa e o estigma de uma doença contra a qual não estão preparados.

Queer as Folk (Starzplay)

Falando em Russel T. Davis, a releitura de sua obra-prima já desembarcou no Brasil com uma nova pegada inclusiva e voltada para a cena LGBTI+ contemporânea. O poderoso elenco de apoio inclui nomes como Kim Cattrall, Juliette Lewis, Ed Begley Jr, Nyle DiMarco e Megan Stalter. Saiba mais aqui.

https://www.youtube.com/watch?v=04vsg9-Yisg

RuPaul’s Drag Race (Paramount)

A primeira e maior competição de drags do audiovisual pode até manter grande parte da sua fórmula já repetitiva, mas de alguma forma RuPaul Charles consegue dar tantas voltas para uma coroação que, ao adicionar um grupo das drags mais caóticas e talentosas, acaba gerando aquilo que esperamos: entretenimento de qualidade. A versão All Winners, apenas com vencedoras de temporadas passadas, manteve o interesse geral e foi comentada à exaustão nas redes e fora delas.

“Yellowjackets” (Paramount)

Essa mistura de Lost com Meninas (muito!) Malvadas é uma das melhores surpresas dos últimos anos com um elenco afiadíssimo e majoritariamente feminino, capitaneado pela quase irreconhecível Christina Ricci, Juliette Lewis, a divina Melanie Lynskey e Tawny Cypress.

“Veneno” (HBO Max)

Apesar de lançada em 2020, Veneno traz a história atemporal da travesti espanhola La Veneno, ao mesmo tempo em que traça um paralelo entre a meteórica e trágica vida da estrela com a da narradora e autora do livro que inspira a série, Valeria Vegas. Bem dirigida e com uma fotografia de tirar o fôlego, esse é uma drama daqueles pra ver com uma mão na consciência e outra enxugando as lágrimas.

“Pose” (Star+)

A antologia trans produzida por Ryan Murphy chegou ao seu precipitado fim no ano passado, mas se você ainda não viu vale sempre assistir aos desafios, durezas e delícias vividos pela família da Casa Evangelista. Entre os momentos de luta pela sobrevivência, Pose mostra como é possível criar um senso de comunidade que se mostra mais essencial para os protagonistas a cada episódio, mesmo que eles às vezes não percebam. Aqui, falamos com Angelica Ross, a eterna Candy Ferocity, sobre o legado da série.

https://www.youtube.com/watch?v=uZ19E-ArqRc

“Legendary” (HBO Max)

Surfando no renascimento tardio e bem-vindo da cultura ballroom, Legendary traz as maiores Casas do ano competindo entre si com apresentações explosivas que mostram o quanto essa cena evoluiu ao longo das décadas. A terceira temporada traz a hilária (de verdade) Keke Palmer entre o quadro fixo de jurados e uma aparição especial da nossa girl from Rio, Anitta.

https://www.youtube.com/watch?v=jvBRCKmzBJU

“Heartstopper” (Netflix)

A porteira aberta com Love, Victor deu espaço para o romance adolescente dos quadrinhos de Alice Osema nascer e florescer no streaming. A história é de aquecer o mais gelado dos corações e muito desse sucesso estrondoso que Heartstopper vem alcançando desde o lançamento se deve ao carisma do casal de protagonistas vividos por Kit Connor Joe Locke.

Queer Eye Brasil (Netflix)

Depois de reentrar no coração do público há quatro anos, o reboot de Queer Eye For The Straight Guy finalmente ganha uma versão brasileira em 24 de agosto, estrelada por Guto Requena, Rica Benozzati, Yohan Nicolas, Fred Nicácio e Luca Scarpelli. Se o grupo vai ter o mesmo carisma e longevidade que o quinteto original, só o tempo dirá. Mas o teaser abaixo já deixa algumas pistas de que isso é muito provável.

“Killing Eve” (Globoplay)

Mesmo que não tenha mais a mão de Phoebe Waller-Bridge no roteiro, Killing Eve segue com um dos romances mais disfuncionais da TV, entre uma psicopata (Jodie Comer) e a mulher obcecada em capturá-la (Sandra Oh). A quarta temporada enterra essa jornada de gata e rata e acaba também com o desfile de looks impecáveis usados por Villanelle.

Sex Education (Netflix)

Se você ainda não viu essa, fica a dica para assistir às três temporadas já disponíveis enquanto espera pela 4ª. Apesar do elenco principal ser adolescente, Sex Education aborda o sexo de forma quase didática (como o nome já indica) e de maneira tão livre e inusitada que se torna cativante até para os adultos. Claro, a presença de Gillian Anderson ajuda, mas os nomes estreantes também não ficam pra trás. Aqui, o ator francês Sami Outalbali fala com a Híbrida sobre as expectativas para o futuro de Rahim, seu personagem na série.

“Hacks” (HBO Max)

Com episódios de aproximadamente 20 minutos, a série se diz de comédia, mas traz momentos tão sensíveis e vulneráveis que é difícil não sentir algum baque emocional entre uma gargalhada e outra. Estrelada pela veterana Jean Smart (Mare Of Easttown) na pele da comediante impiedosa Deborah Vence, a história mostra a mudança de visão e rumo que o crepúsculo de sua carreira toma com a chegada da roteirista Ava Daniels (Hannah Einbinder). A segunda temporada estreou esse ano com uma ótima recepção da crítica e um episódio pessoalmente preferido em que a dupla tenta se entrosar em um cruzeiro de lésbicas.

Queen Stars (HBO Max)

Com a premissa de formar um trio musical de drags, o show de talentos é julgado por Tiago Abravanel, Vanessa da Mata e o preparador vocal Diego Timbó. Apesar dos episódios um pouco longos demais, o pecado maior da competição é manter Luísa Sonza e Pabllo Vittar apenas como apresentadoras, quando a experiência que elas têm como duas das maiores popstars do Brasil poderia render conselhos e críticas importantes e interessantes para as participantes e para o público. Ainda assim, a atração ilustra bem o quanto de trabalho com figurino, coreografia, voz, carisma e presença de palco é preciso para suceder no mercado. Não à toa, o resultado vencedor gerou as Pitayas.

“Caravana das Drags” (Prime Video)

Com previsão de estreia para ainda este ano, Caravana das Drags é um reality show de competição que traz Xuxa Meneghel e Ikaro Kadoshi em um ônibus à la Priscila em uma busca pelas drag queens de diferentes partes do Brasil. A fórmula soa promissora e a proposta pode render momentos icônicos e originais considerando as duas apresentadoras e o teaser abaixo.

“Uncoupled” (Netflix)

Criada por Jeffrey Richman e Darren Starr, o mesmo nome por trás de Sex And The City e Emily em Paris, essa comédia é estrela por Neil Patrick Harris no auge de sua boa forma física e cômica. Ele vive Michael, um corretor de imóveis bem-sucedido que se vê solteiro depois dos 40 anos e precisa se adaptar ao novo estilo de vida, entre encontros do Grindr, flertes na academia e climão na balada. A cereja do bolo é a participação de Tisha Campbell-Martin, nossa eterna Patroa, dessa vez sem as crianças.

Notícias relacionadas

“Alice Júnior” vai ganhar sequência com a mesma equipe

Revista Híbrida
1 ano atrás

Guia de séries LGBTIs nas plataformas de streaming em 2021

Maria Eugênia Gonçalves
3 anos atrás

Mostra São Paulo: 17 filmes LGBTI+ imperdíveis na programação

Revista Híbrida
2 anos atrás
Sair da versão mobile