Mais de dois meses após o lançamento de “Chromatica”, seu sexto álbum de estúdio, Lady Gaga está voltando a promover o trabalho, agora com o programa “Gaga Radio”, programa exclusiva da Apple Music que ela apresenta com os colaboradores do disco. No primeiro episódio, a artista conversou com o produtor musical Bloodpop (Michael Tucker) sobre o processo de composição do trabalho, no qual ele assina 13 das 16 faixas, e falou sobre a dificuldade em gravar “Free Woman”.

“Quando eu cantei ‘Free Woman’, para mim, eu estava cantando para a comunidade trans. Foi assim que eu me senti. E essa foi a única forma que a música podia fazer sentido pra mim”, explica Gaga. Bloodpop então relembra que, durante a gravação da faixa, a artista “não conseguia se sentir livre em nenhum nível”.

Ao longo do papo, eles ainda relembram que o álbum quase foi batizado “Free Woman” e Gaga teve uma ideia para a arte de capa: “Se vamos chamar o álbum assim, deveríamos tirar uma foto minha na varanda com barras de prisão em volta”. Na música, ela canta: “Eu não sou um nada sem uma mão firme/Eu não sou um nada se não tiver um homem/Eu sou uma mulher livre”.

Lady Gaga durante live beneficente para arrecadar fundos ao Instituto Marsha P. Johnson (Foto: Reprodução)

Ainda este ano, uma das poucas aparições de Gaga desde o lançamento do disco foi durante uma live beneficente promovida pela revista Paper para arrecadar fundos ao Instituto Marsha P. Johnson. Na ocasião, uma das músicas tocadas pela artista foi exatamente “Free Woman”.