A Espanha se consagrou campeã do mundo após vencer a Inglaterra por 1 a 0 na final da Copa Feminina, com gol de Olga Carmona neste domingo (20). E como disse uma vez a lenda Megan Rapinoe, “é impossível vencer um campeonato sem ter gays nos times”. Assim, a Seleção Espanhola tem quatro jogadoras abertamente LGBTQIA+: Irene Paredes, Teresa Abelleira, a capitã Ivana Andrés e Alba Redondo, que no início do campeonato já tinha protagonizado uma das cenas mais bonitas ao longo deste Mundial, quando comemorou uma das vitórias com um beijaço na companheira, Cristina Monleón.

Além delas, outro destaque que podemos citar é a participação da melhor do mundo Alexia Putellas, que embora nunca tenha declarado abertamente sua sexualidade, também não esconde seu relacionamento com Olga Ríos, uma conhecida representante de famosos e influenciadores digitais na Espanha.

Durante toda a Copa do Mundo, cerca de 96 jogadoras LGBTQIA+ entraram na disputa, o que representa 13% das atletas da competição. O Brasil participou da conta total, através de nove integrantes da nossa Seleção: Adriana, Andressa Alves, Bárbara, Debinha, Katheleen, Lauren, Leticia Izidoro, Marta e Tamires.

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As inglesas, que disputaram a final contra a Espanha, também estiveram representadas com quatro jogadoras da comunidade: Jess Carter, Rachel Daly, Bethany England e Lauren Hemp. Mais uma vez, mostrando que a filosofia de Rapinoe estava certa e que o time campeão teria alguém LGBTQIA+ de qualquer jeito.

Os números expressivos de atletas da comunidade mostram que o futebol feminino, entre todas as modalidades esportivas do mundo, é o que mais dá suporte e aceitação para pessoas LGBTQIA+, especialmente mulheres. Uma grande plataforma em um esporte que, na categoria masculina, ainda sofre com sérios casos de LGBTfobia dentro e fora dos gramados.