Em sua 26ª edição, o Festival do Rio volta a ocupar as salas de cinema da capital fluminense entre os dias 3 e 13 de outubro, exibindo alguns dos principais filmes nacionais e internacionais que foram premiados mundo afora ou começam agora seus ciclos de exibição. Entre os mais de 200 títulos que compõem a programação, 35 pertencem à seleção especial de longas e curtas-metragens LGBTQIA+ que concorrem ao Prêmio Félix.

Dedicado à celebração de profissionais e narrativas LGBTQIA+ no audiovisual, o Prêmio Félix chega à sua 10ª edição este ano. Como já é de praxe, a programação traz uma ampla variedade de gêneros, do terror ao documental, com títulos produzidos em diversos países.

Abaixo, confira a seleção completa de longas e curtas LGBTQIA+ que concorrem ao Félix deste ano. E aqui você encontra os horários, locais e disponibilidade das sessões de cada filme.

“ALMA DO DESERTO” (Brasil/Colômbia)

Em Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia, Georgina (Georgina Epiayu), uma mulher trans Wayúu, decide lutar pelo reconhecimento de sua verdadeira identidade, após perder seus documentos em um incêndio provocado por vizinhos intolerantes. Com a documentação retificada pelas autoridades colombianas, ela poderá exercer o direito fundamental de votar nas eleições. Vencedor do Queer Lion no Festival de Veneza 2024.

“AVENIDA BEIRA-MAR” (Brasil)

Durante o inverno, a praia de Piratininga, em Niterói, está deserta. Rebeca (Milena Pinheiro), de 13 anos, acaba de se mudar para lá e está de castigo. Ela só vê a rua por cima do muro. Um dia, a garota observa Mika (Milena Gerassi), uma menina trans, nadar no mar aberto. O mundo então se abre para Rebeca. Além de Pinheiro e Gerassi, Avenida Beira-Mar, de Maju de Paiva e Bernardo Florim, também conta com Andréa Beltrão e Isabel Teixeira no elenco.

“BABY” (Brasil)

Baby, dirigido por Marcelo Caetano, acompanha a tumultuada história de Wellington, conhecido como “Baby” (João Pedro Mariano), um jovem que, ao sair do Centro de Detenções sem o apoio da família biológica, encontra refúgio com Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa. Ao lado de Priscila (Ana Flavia Cavalcanti), ex-mulher de Ronaldo, e sua parceira Janaína (Bruna Linzmeyer), Baby tenta reconstruir a vida e encontrar uma nova família em meio a conflitos, desencontros e emoções intensas.

Esse é o segundo longa-metragem de Caetano, após Corpo Elétrico (2017), e já ganhou destaque em festivais internacionais, como o Festival de Cannes, além de ter sido premiado como Melhor Filme LGBTQIA+ no Festival de Lima.

“BALDIGA – CORAÇÃO ABERTO” (Alemanha)

O documentário alemão Baldiga – Coração Aberto, de Markus Stein, integrou a Mostra Panorama no Festival de Berlim deste ano e agora desembarca na Midnight Movies do Festival do Rio. Apresentando trechos de diários, fotografias e memórias de companheiros, o documentário pinta um retrato de Jürgen Baldiga, artista alemão que, usando sua câmera, capturou com sensibilidade e autenticidade a cena queer da Berlim Ocidental nos anos 1980 e 1990.

"Baldiga - Coração Aberto" chega ao Brasil pelo Festival do Rio (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Baldiga – Coração Aberto” chega ao Brasil pelo Festival do Rio (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“A BELA DE GAZA” (França)

Parte da seleção do Festival de Cannes 2024, A Bela de Gaza, de Yolande Zauberman, é um documentário sobre mulheres transsexuais em Israel. Nele, a diretora investiga a lenda de uma jovem que, ameaçada de morte por causa de sua identidade transgênero, teria fugido da Faixa de Gaza para Tel Aviv a pé. O filme entrelaça as vidas, muitas vezes trágicas, de várias mulheres da comunidade trans.

“CARNE FRESCA” (Brasil)

O curta Carne Fresca, de Giovani Barros, traz uma fábula sobre lobisomens e caçadores na Cidade Maravilhosa… Ou o registro de só mais um amor de Carnaval.

"Carne Fresca" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Carne Fresca” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“CONFIO EM TI” (Argentina)

Documentário híbrido sobre Susana e Nélida, que se conheceram em um convento, abandonaram a vocação, se tornaram um casal e adotaram uma menina de três anos. As duas viviam felizes, mas em 2006 foram acusadas criminalmente pelo desaparecimento de uma amiga, cujo corpo nunca foi encontrado. Embora alegassem inocência, ambas foram condenadas a 20 anos de prisão e suas vidas mudaram drasticamente no período atrás das grades. De Agustín Toscano.

O documentário argentino "Confio em Ti" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
O documentário argentino “Confio em Ti” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“CORPO ABERTO” (Brasil)

Em Barra de Guaratiba, o projeto social de um professor trilha ao fracasso quando os alunos priorizam paixões e trabalhos. Desejo e funk alimentam suas jornadas rumo a uma independência utópica, enquanto a realidade corre vagarosamente em suas veias. O curta foi dirigido por João Victor Borges e Will Domingos.

"Corpo Aberto" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Corpo Aberto” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“EAT THE NIGHT” (França)

Neste longa de Caroline Poggi e Jonathan Vinel, Pablo (Théo Cholbi) e a irmã Appoline (Lila Gueneau) possuem um laço indestrutível, construído a partir do jogo online Darknoon. Eventualmente Pablo conhece Night (Erwan Kepoa Falé) e o interesse na nova relação o leva a se afastar da irmã, que fica negligenciada. Quando o encerramento definitivo do jogo se aproxima, Appoline sofre bastante e as escolhas imprudentes do rapaz despertam a ira de uma gangue perigosa, trazendo consequências devastadoras para todos.

“EMILIA PÉREZ” (EUA/México/França)

Destaque absoluto de Cannes, onde conquistou os prêmios do Júri e de Melhor Atriz, que foi divido entre as protagonistas da produção (Adriana Paz, Zoë Saldaña, Karla Sofía Gascón e Selena Gomez), o musical Emilia Pérez será o responsável pela abertura da 26ª edição do Festival do Rio.

Na trama, a advogada Rita (Saldaña) é encarregada de ajudar um líder fugitivo do cartel mexicano a se submeter a uma cirurgia de redesignação sexual para escapar das autoridades e afirmar seu gênero.

“ENTRELAÇOS” (Brasil/EUA)

Neste documentário, o casal Fernando Grostein Andrade e Fernando Siqueira faz uma road trip psicológica pela Bahia, Rio de Janeiro e Utah. Fernando, irmão do apresentador Luciano Huck, enfrenta um trauma complexo e Siqueira usa a música para ajudá-lo. Natureza e ecoterapia catalisam a cura. Filmado em 16mm e digital, o longa-metragem experimental tem participações de artistas renomados, como o violoncelista Jaques Morelenbaum.

"Entrelaços" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Entrelaços” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“AS GIGANTES” (Austrália)

O herói ambiental e ícone gay australiano Bob Brown, que levou a política verde ao centro do poder no país, é tema do documentário As Gigantes, de Laurence Billet e Rachael Antony. O filme, belo e inspirador, entrelaça a sua trajetória de ativista com o ciclo de vida das árvores anciãs pelas quais ele luta há 50 anos, desafiando o público a dar continuidade ao seu legado.

“A HERANÇA” (Brasil)

No horror nacional A Herança, de João Cândido Zacharias, Thomas (Diego Montez) retorna ao Brasil com o namorado Beni (Yohan Levy) após receber a notícia da morte de sua mãe. Chegando ao destino, descobre ser o único herdeiro de uma avó que nunca chegou a conhecer. Curioso para se reconectar com a história da família, ele e o namorado visitam a tal casa, onde Thomas é recebido por duas tias idosas que o tratam como um filho há muito perdido. À medida que Thomas fica cada vez mais encantado com o lugar, Beni começa a suspeitar que algo maligno se esconde sob a fachada de uma vida tranquila no campo.

"A Herança", de João Cândido Zacharias (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“A Herança”, de João Cândido Zacharias (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“O INTRUSO” (Reino Unido)

Mais recente trabalho do polêmico cineasta Bruce LaBruce, um dos principais nomes do Cinema Queer mundial, O Intruso é uma homenagem a Teorema (1968), de Pier Paolo Pasolini, numa trama erótica e política sobre a onda de imigração em Londres por um viés de libertação sexual. A crítica já o chamou de “depravado”, “revolucionário” e “pornográfico”. Ou seja: uma obra imperdível.

“JEAN GENET AGORA” (Argentina)

Autor de romances como Nossa Senhora das Flores e Querelle de Brest, Jean Genet (1911–1986) foi um escritor maldito e ativista. Homossexual declarado numa época em que orientações sexuais eram ocultas, Genet começou a escrever seus romances, poesias e peças teatrais na prisão, aos 32 anos, e tornou-se um dos autores franceses mais produtivos e polêmicos do século XX. Juntando registros, pesquisas de arquivo e material próprio, o cineasta argentino Miguel Zeballos traça um paralelo do legado da arte e do ativismo de Genet com os dias de hoje.

"Jean Genet Agora" (Foto: Reprodução)
“Jean Genet Agora” (Foto: Reprodução)

“LÍNGUA ESTRANGEIRA” (França)

Fanny (Lilith Grasmug) é uma estudante francesa de 17 anos que vai à Alemanha numa viagem de intercâmbio linguístico. Em Leipzig, ela conhece sua amiga por correspondência Lena (Josefa Heinsius), que também tem 17 anos e não vê a hora de se envolver no ativismo político. Para impressionar Lena, a tímida e reservada Fanny inventa uma vida bastante diferente da realidade e rapidamente acaba presa na própria farsa. Língua Estrangeira, de Claire Burger, integrou a competição principal do Festival de Berlim 2024.

“MARÉ ALTA” (EUA)

Lourenço (Marco Pigossi), um imigrante brasileiro cujo visto está chegando ao fim, se encontra com o coração partido e à deriva quando seu namorado americano inesperadamente o abandona em Provincetown. Envolvido pela beleza e magia da comunidade à beira-mar, ele fica muito angustiado com relação ao futuro, mas consegue se animar ao conhecer o gentil enfermeiro Maurice (James Bland). Juntos, eles encontram aceitação recíproca enquanto lutam para reconciliar seus destinos incertos. De Marco Calvani.

“MATEM O JÓQUEI!” (Argentina/México/Espanha/Dinamarca/EUA)

Remo Manfredini (Nahuel Pérez Biscayart) é um jóquei lendário, mas seu comportamento autodestrutivo começa a ofuscar o talento e ameaça seu namoro com Abril (Úrsula Corberó). No dia da corrida mais importante de sua carreira, que o libertaria das dívidas com a poderosa Sirena (Daniel Giménez Cacho), ele sofre um grave acidente, some do hospital e vagueia pelas ruas de Buenos Aires. Livre de sua identidade, Remo parece finalmente encontrar um propósito, mas Sirena deseja encontrá-lo vivo ou morto. De Luis OrtegaMatem o Jóquei! integrou a seleção oficial de Veneza em 2024.

“MEU LUGAR É AQUI” (Itália/Alemanha)

Marta (Ludovica Martino), uma mãe solteira prometida a um fazendeiro mais velho depois da Segunda Guerra Mundial, inicia uma amizade improvável com Lorenzo (Marco Leonardi), o cerimonialista assumidamente gay da região. No conservador e rural sul da Itália, Lorenzo apresenta Marta à comunidade secreta dos gays, o que a encoraja a desafiar os preconceitos sociais. Diante da nova realidade do primeiro ano do sufrágio feminino na Itália, Marta quebra barreiras e encontra seu lugar em um mundo que passa por transformações radicais. De Daniela Porto e Cristiano Bortone.

“AS MULHERES DA SACADA” (França)

A atriz e diretora Noémie Merlant retorna para a direção em seu segundo longa em As Mulheres da Caçada, uma das seleções da mostra Midnight Screenings em Cannes 2024. Na história, quando uma onda de calor faz ferver um bairro de Marselha, três colegas de quarto se intrometem alegremente nas vidas dos vizinhos a partir de sua varanda. Isso se repete até a ocasião em que um drink noturno se transforma num caso sangrento.

"As Mulheres da Sacada" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“As Mulheres da Sacada” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“PONTO E VÍRGULA” (Brasil)

Neste curta de Thiago Kistenmacker, o recifense João chega ao Rio de Janeiro e adentra o mundo do carioca Vitor, após 30 anos sem vê-lo. Aos 70, os amantes assimilam passado, presente e possível futuro, após tanto de suas vidas parecer ter chegado a um fim.

"Ponto e Vírgula" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Ponto e Vírgula” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“QUEIMANDO POR DENTRO” (Brasil)

Criado em um lar evangélico, Samuel é pego de surpresa quando seu pai o proíbe de continuar dançando na igreja. Ele verá a si mesmo diante de um inevitável rito de passagem. Queimando por Dentro, de Enock Carvalho e Matheus Farias, é mais um curta nacional que concorre ao Felix.

"Queimando por Dentro" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Queimando por Dentro” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“RAINHAS DO DRAMA” (França/Bélgica)

A produção Rainhas do Drama, de Alexis Langlois, mescla os gêneros de drama, comédia e musical. Na trama, que se passa no ano de 2005, uma jovem estrela pop em ascensão chamada Mimi Madamour (Louiza Aura) engata um tórrido e caótico romance com Billie Kohler (Gio Ventura), ícone queer da cena punk. Com personalidades em rota de colisão, as duas vivem uma dança de amor e ódio, entre a glória e a autodestruição.

"As Rainhas do Drama" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“As Rainhas do Drama” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“SABBATH QUEEN” (EUA)

O documentário de Sandi Dubowski narra a história de Amichai Lau-Lavie, um israelense de uma linhagem de 38 rabinos. Chegando à Nova York dos anos 1990, Lau-Lavie, um jovem homossexual, declara que os artistas são “os novos rabinos” e se apresenta como Rebbetzin Hadassah Gross. Com o passar do tempo, ele explora empreendimentos espirituais e criativos, como Storahtelling e Lab/Shul, e acaba se tornando rabino na tradição conservadora. O filme captura a bravura e a evolução de Lau-Lavie, culminando em suas reflexões sobre Israel, Palestina e a busca pela paz.

“SALÃO DE BAILE” (Brasil)

Mais uma obra nacional que concorre ao Prêmio Felix, Salão de Baile, da dupla Juru e Vitã, é um documentário sobre a cultura ballroom no Rio de Janeiro, aos moldes do sucesso atemporal Paris Is Burning.

O nacional "Salão de Baile" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
O nacional “Salão de Baile” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“SEBASTIAN” (Reino Unido)

Max (Ruaridh Mollica) é um escritor freelancer de 25 anos que vive em Londres. Durante a noite, ele se torna Sebastian, um trabalhador sexual que usa suas experiências para inspirar seu romance de estreia. Conforme Max luta para equilibrar essa vida dupla, ele questiona se Sebastian é apenas uma ferramenta em sua busca pela autenticidade ou se há algo mais em jogo. O filme Sebastian, de Mikko Makela, fez parte da seleção oficial do Festival de Cinema de Sundance deste ano.

“SEM PUDOR” (Suíça/Bulgária/França/Taiwan/Índia)

Em Sem Pudor, de Konstantin Bojanov, Renuka (Anasuya Sengupta) escapa de um bordel em Delhi após esfaquear um policial até a morte. Ela se refugia numa comunidade de profissionais do sexo no norte da Índia, onde conhece a jovem Devika (Omara). A conexão logo se transforma em romance proibido e elas embarcam numa perigosa jornada fugindo da lei e buscando a liberdade. Prêmio de Melhor Atuação para Sengupta na Un Certain Regard de Cannes 2024.

“E SEU CORPO É BELO” (Brasil)

Década de 1970. Em meio às festas black do su-búrbio carioca, Carlos reencontra seu ex-namorado, Tony, acompanhado de outra pessoa, reacendendo mágoas embaladas pelo soul. Misto de terror,
romance e blaxploitation neste curta do diretor Yuri Costa.

"E Seu Corpo é Belo" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“E Seu Corpo é Belo” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“TELEFÉRICO DO AMOR” (Alemanha/Geórgia)

Neste longa de Veit Helmer, Iva (Mathilde Irrman) começa a trabalhar como atendente num teleférico que liga uma aldeia nas montanhas a uma pequena cidade no vale. O teleférico tem duas gôndolas e, enquanto uma sobe, a outra desce, se encontrando no meio do caminho. A atendente da outra gôndola é Nino (Nini Soselia), que cruza com Iva nos ares a cada meia hora. Até que, certa noite, as duas se encontram depois do horário de expediente.

“TRÊS QUILÔMETROS PARA O FIM DO MUNDO” (Romênia)

Vencedor da Queer Palm em Cannes, Três Quilômetros para o Fim do Mundo, do diretor romeno Emanuel Parvu, conta a história de Adi (Ciprian Chiujdea), de 17 anos, que é brutalmente atacado na rua enquanto passa o verão na sua aldeia natal, no delta do Danúbio. Seu mundo então é virado de pernas para o ar. Seus pais já não olham para ele como antes e a aparente tranquilidade da aldeia começa a desmoronar. O longa-metragem foi selecionado pela Romênia para disputar o Oscar de melhor filme internacional em 2025.

“TUDO VAI FICAR BEM” (Hong Kong)

De Ray Yeung, cineasta e presidente do Festival de Cinema Lésbico e Gay de Hong Kong, All Shall Be Well traz a história de Angie (Patra Au) e Pat (Maggie Li Lin Lin), um casal lésbico feliz e próspero na faixa dos 60 anos. Com a morte repentina de uma delas, logo surgem disputas sobre o funeral e a herança, criando uma ruptura entre a família do casal. Foi o vencedor do Teddy de Melhor Filme no Festival de Berlim de 2024, entregue às melhores obras LGBTQIA+ do evento.

"Tudo Vai Ficar Bem" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Tudo Vai Ficar Bem” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“UNICÓRNIOS” (Reino Unido/EUA/Suécia)

Na trama de Unicórnios, de Sally El Hosaini e James Krishna Floyd, Luke (Ben Hardy) trabalha duro como mecânico ao lado do pai preguiçoso. Pai solteiro de um menino rebelde de 5 anos, ele carrega muitas responsabilidades sobre seus ombros jovens. Para desestressar, costuma arranjar encontros casuais com mulheres da região que conhece no Tinder. Até que, ao descobrir um clube asiático underground no leste de Londres, ele se depara com a sedutora Aysha (Jason Patel).

“VIET E NAM” (Vietnã/Filipinas/Singapura/França/Países Baixos/Itália/Alemanha)

Participante da mostra Un Certain Regard da última edição de Cannes,Viet e Nam, de Minh Quy Truong, narra o amor de dois mineiros que trabalham 1000 metros abaixo do solo, onde o perigo espreita e a escuridão predomina. O carvão que sustenta o casal polui a terra e o mar. E quando Nam decide deixar o país pagando um agente que esconde pessoas em contêineres, isso causa uma fissura entre o seu amor por Viet e seus desejos para o futuro.

“VIVER, MORRER E RENASCER” (França)

Em Viver, Morrer e Renascer, de Gaël Morel (diretor de Rosas Selvagens e Canções de Amor), Emma ama Sammy, que ama Cyril, que também o ama. O que poderia ter sido um romântico triângulo amoroso no final do século XX é interrompido pelo surgimento da Aids. Enquanto eles esperam o pior, o destino de cada um toma rumos inesperados. O filme integrou a mostra Cannes Première no Festival de Cannes 2024.

"Vivre, Mourir, Reinaitre" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Viver, Morrer e Renascer” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)

“VOLLÚPYA” (Brasil)

No futuro pós-apocalíptico deste curta-metragem criado por Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr., um explorador intergaláctico aterrissa num museu abandonado em busca de vestígios de seus antepassados e acaba te-letransportado para a pista de dança de uma boate GLS nos anos 1990.

"Vollúpya" (Foto: Festival do Rio/Divulgação)
“Vollúpya” (Foto: Festival do Rio/Divulgação)