Aulas de educação sexual sobre saúde, respeito e relacionamentos positivos entre pessoas LGBTQ+ serão obrigatórias para os alunos de ensino médio da Inglaterra a partir do próximo ano letivo, que começa no hemisfério norte já neste mês de setembro. A medida faz parte das novas orientações emitidas pelo Departamento de Educação do país. “Queremos apoiar todos os jovens a serem felizes, saudáveis e seguros”, disse uma porta-voz em comunicado enviado à NBC.
O objetivo do novo currículo é ensinar os jovens “a entenderem a sexualidade humana, se respeitarem e respeitarem outros” e “aprenderem a importância da igualdade” por meio de informações sobre diversidade de gênero e orientação sexual. Ao mesmo tempo, o guia alerta professores para abordarem os temas com cuidado já que alguns estudantes podem estar no processo de descobrirem suas identidades.
Além da educação sobre saúde sexual de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e pessoas queer no ensino médio, as diretrizes também estabelecem novas medidas para o ensino primário de crianças a partir dos seis anos. Nessa fase da educação, os estudantes passarão a aprender sobre ambientes familiares saudáveis e amizades (sem menção a relações sexuais) com exemplos de pessoas e famílias LGBTQ+.
As medidas foram comemoradas pelos ativistas do movimento LGBTQ+ na Inglaterra. “’Essa legislação tem a capacidade de mudar vidas e vai dar aos alunos LGBTs as ferramentas necessárias para que eles tomem decisões informadas sobre seus relacionamentos e futuros”, disse a Stonewall, uma das maiores ONGs da Europa, em comunicado oficial no ano passado, quando a medida foi anuncia.
Para conferir a íntegra do novo currículo (em inglês), clique aqui.
LEIA TAMBÉM —> Chile tem primeira escola da América Latina para crianças transexuais
LEIA TAMBÉM —> MP defende educação “livre de preconceitos” nas escolas de Minas Gerais
LEIA TAMBÉM —> Dani Balbi é a primeira professora trans na história da UFRJ