Desde 1999, o 23 de setembro foi instaurado no calendário internacional como o Dia da Visibilidade Bissexual, graças à ação de Wendy Curry, Gigi Raven e Michael Page, que dois anos antes havia criado a bandeira do Orgulho Bissexual, com três faixas nas cores roxo, rosa e azul. Este ano, a fotógrafa britânica Ayla Carli, de Brighton, fez uma série de retratos especialmente para a data, mostrando pessoas bissexuais acompanhadas de depoimentos sobre suas vivências.
“Eu tive essa ideia recentemente, após ver a atitude de algumas pessoas com o meu irmão quando ele se assumiu, e a ignorância delas por ele nunca ter namorado um cara (pelo menos não que elas saibam)”, escreveu Carli, em seu site oficial.
Em oito retratos, a fotógrafa registrou pessoas bissexuais posando em frente à bandeira bi, enquanto compartilham seus relatos sobre o preconceito e a falta de informação acerca da bissexualidade. “O preconceito principal que eu enfrento é o de pessoas acharem que eu sou apenas uma heterossexual confusa. Já vi muita gente pensar que só porque eu não estive em uma relação homossexual, eu não sou bi de verdade”, conta Curtis, de 18 anos.
O depoimento é similar ao da drag queen Dixie Dread, de 30 anos. “Acho que é importante as pessoas serem mais receptivas e não julgarem um livro pela capa”, observa. “A forma como eu amo é mais importante do que o porquê de eu amar, não há explicação necessária para isso”, completa Maria Unger, de 22 anos.
“Eu quis dar uma plataforma às pessoas que se identificam como bissexuais para falarem sobre suas experiências e terem a chance de esclarecer qualquer noção pré-concebida que os outros possam ter acerca dessa sexualidade”, escreveu a fotógrafa.
Para conferir a série completa, visite seu site oficial ou o perfil de Ayla Carli no Instagram.