Antes de a nossa confirmada versão de RuPaul’s Drag Race chegar à televisão, nós já temos para quem torcer com a chegada de uma competidora brasileira em outra edição do reality! Nesta segunda-feira (7), foi revelado pela World of Wonder, responsável pela produção do programa, que a drag queen Fontana foi confirmada no elenco da primeira temporada do Drag Race Suécia, com data de estreia marcada para o dia 4 de março.
Cantora, dançarina, fotógrafa e, claro, drag, Fontana é natural de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, e atualmente reside em Estocolmo, capital do país sueco. Ela compete pelo prêmio de 150 mil dólares contra Admira Thunderpussy, Almighty Aphroditey, Antonina Nutshell, Elecktra, Endigo, Imaa Queen, Santana Sexmachine e Vanity Vain.
Nas redes sociais, a artista celebrou a escalação. “Quando me mudei sozinho e sem graça pro outro lado do mundo pra poder ser quem sou e lutar pelos meus sonhos, não acreditava que eles realmente um dia fossem acontecer. Acredite nos seus sonhos e nunca, nunca desista. sse programa é a celebração de tudo aquilo que quando pequeno e até hoje, não eram aceitos pela sociedade: minha identidade, minha feminilidade, garra e close”, escreveu.
Ela também já avisou que ensinou ao elenco do reality um pouco do português brasileiro. “Eu não ensinei o cast do #DragRaceSverige a falar b*ceta e d*monia nao, né?”, comentou no Twitter.
eu não ensinei o cast do #DragRaceSverige a falar b*ceta e d*monia nao, né? 👀🤣🏁✨ #TEAMFONTANA pic.twitter.com/eTpIoCCUlB
— #FONTANASLAY OUT NOW (@itsfontana) February 7, 2023
Em 2021, ela participou de um episódio do nosso programa Antena Híbrida, e falou sobre sua carreira na Europa, a diferença entre viver enquanto pessoa não-binárie no Brasil e na Suécia, a magia do pop sueco e os planos de voltar ao País.
No podcast, ela comentou sobre os paralelos da cultura drag entre os doís países, e enalteceu a cena brasileira. “Cada país tem o seu nicho. Conheci algumas queens do UK, algumas queens da Espanha, todas maravilhosas, mas não existe nada comparado com a cultura, com a cena que o Brasil desenvolve hoje em dia. As nossas drags são as melhores do mundo, elas são as mais fodas, não apenas na parte musical, mas também na questão de estilo, de sermos empoderadas, de sabermos o que estamos falando e a gente tem um objetivo de saber o que a gente quer mostrar”, disse.
Escute ao episódio abaixo: